Olá, hoje resolvi escrever um pouco sobre uma reportagem que li na revista Você s/a que falava sobre algumas causas da crise do setor aéreo. Achei interessante problematizar algumas questões, para que elas pudessem gerar algumas reflexões...
Nos últimos tempos, o Brasil vem enfrentando um período de altos e baixos: a crise no setor aéreo.
Vários fatores influenciaram diretamente nos resultados que geraram a crise. Entre eles podemos citar as mudanças pelas quais a profissão de piloto de avião está enfrentando.
Enquanto as oportunidades profissionais no mercado de aviação crescem no país, o número de novos profissionais está diminuindo. Segundo o tenente-coronel Giorgi Martins Rodrigues, “o número de registros para linhas aéreas está crescendo, mas os de piloto amador, diminuindo. Com isso pode faltar gente nos próximos anos”.
O principal obstáculo para a formação de novos profissionais é o alto custo de treinamento. Por exemplo, para um piloto que deseja trabalhar no ramo de aviação são exigidas no mínimo 150 horas de vôo. Os gastos para a realização de tal treinamento são em torno de 50 000 reais.
Outro fator que não contribui para o melhoramento desse cenário é que há uma estimativa de que 400 ou 500 pilotos brasileiros estejam sendo contratados por companhias do exterior que, segundo eles, oferecem salários melhores, mais benefícios e menos sobrecarga no trabalho.
Aliás, esse é um assunto que gera polêmica e parece ser um ponto crucial da questão. A malha aérea apertada aumentou a jornada de trabalho dos pilotos para 14 horas por dia, sendo que a lei permite que um piloto voe até 11 horas por dia.
Acontece que esticar as horas de vôos além do permitido pode chegar a mais da metade do salário de um piloto e ainda existe o medo de uma possível demissão. Mas, cabe lembrar que submeter-se a uma experiência dessas é uma responsabilidade que envolve a vida de pessoas.
Até quando passageiros e funcionários vão penar pela falta de competência gerencial das autoridades brasileiras e das empresas responsáveis pela aviação brasileira?
Postado por Bruna Sawa de Campos
segunda-feira, 24 de setembro de 2007
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2 comentários:
O post foi bacana por se tratar de algo que a gente esquece e só se lembra quando cai um avião, mas e os RP's no meio disso tudo, como é que fica? Dá pra colocar uma pontinha de comunicação institucional ou assessoria de comunicação no meio disso tudo?
Tenho que concordar com Ronaldo Bisnaga. Pontos importantes da crise áerea, mas e o RP? Onde fica o seu lugar na tal crise?
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